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Foto: https://br.linkedin.com/in/felix-ventura-jornalista 

FÉLIX VENTURA
( BRASIL – SÃO PAULO ) 

 

Jornalista | Repórter | Editor digital | Escritor

São Paulo, São Paulo, Brasil 

 

Rosas Para Marielle
contos, crônicas e poemas
Seleção e organização PLÍNIO CAMILLO. Co-organização
MIRIAM CASTRO.  Apresentação ANELITO DE OLIVEIRA.
Edição Anelito de Oliveira. Design Augusto de Oliveira. Imagem da capa: Yasmine Evaristo/Imagem, tracing e pintura.  Belo Horizonte – MG: Inmensa Editorial, 2024.
56 p. 
Inclui textos e poemas de Ana Gilda Leocadio, Ana Paula Campos, Benedita Lopes, Caroline Paixão, Cristiane Sobral, Débora Medeiros de Andrade, Diogo Nogue, Fabiana Nasimento, Felix Ventura, Ife Rosa OADQ, Ilma Fátima de Jesus, Irani Ribeiro, Júlio Emílio Braz, Leandro Passos, Luana Levy, Luiza Owhoka, Miriam Vieira,                                                                     Miriam Castro, Mônica Gomes, Negro Du, Neide Lopes, Pedro Machado, Plíonio Camillo, Roberta Borges, Rogério Adriano Silvestre, Sérgio Alves, Sérgio Rosa, Shirley Maia, Sued Fernandes  e  Tatiane Cristina Joaquim de Lima. 

No. 10 869

 

RÉQUIEM PARA MARIELLE

Não foste embora
Sei que inda danças
Nos rituais d´aurora
Mas fonte ancestrais

Abraço tia sã translucidez
Tua altivez etérea, irmã
Bebo-te os sagrados ideais
Plantados em dissertações

Orações do feminismo
Preces contra o racismo
Venham humanizar o mundo
De Raimundos, Marias, Marielles

Zelam pelas mulheres pretas
Periféricas e faveladas
Pelas peles enlutadas de nascença
Pelos negros olhos em doença de choro

A noite há de clarear as desigualdades
O dia há de findar as desavenças
Complexo é sim o mote da vida
Balançada é a maré de infortúnios

De morros, tábuas e tiros — pápápá
Hahaha — são balas que nada adoçam
São balas que acham corpos certos
Certos corpos em uníssono de cor
Tal dissabor colonial, deveras atual

Vereadora de alta e insubmissa voz
Calaram a ti, desviveram a ti
Ouça-me atenta: caçaremos teu algoz

E bradaremos: Kaôs Kabecilê, Xangô!

Em tempo: a mais pesada pedra se porá
Pesará sobre a cabeça do teu sicário

Assim profetizou o poeta proletário
Teu aguerrido irmão e panfletário.

 

*
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http://www.antoniomiranda.com.br/poesia_brasis/sao_paulo/sao_paulo.html

Página publicada em setembro de 2024

 


 

 

 
 
 
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